Existem várias razões para que os jardins sejam escolhidos para habitar áreas comuns de prédios e condomínios: além de ajudarem no controle da temperatura, as plantas melhoram a qualidade do ar e funcionam como isolamento acústico, reduzindo ruídos no ambiente. A diversidade de plantas também pode compor uma linda decoração, que desperta o interesse de moradores e visitantes pelo espaço verde.
Contudo, cuidar de um jardim exige atenção na hora de escolher as plantas que vão fazer parte dele, a fim de garantir um ambiente agradável e de boa convivência a todos os envolvidos. Por esse motivo, separamos as espécies mais recomendadas para ornamentar os jardins prediais. Confira!
Quais fatores devem ser considerados?
Antes de tudo, vale lembrar que os jardins desse tipo são posicionados em áreas comuns do prédio e, por isso, estão em contato com um fluxo grande de pessoas que passam por ali todos os dias. Como o espaço é de convívio coletivo, é preciso avaliar questões como a queda de folhagens e frutos e a presença de espinhos. As plantas também terão de lidar com diferentes níveis de chuva, vento e sol: fatores que vão exigir resistência a essas mudanças ambientais. Considerando tudo isso, vamos para a lista!
Lambari-roxo
O lambari pode ser utilizado como alternativa à grama para forrar o solo do jardim! A planta é bem resistente e suporta tanto ambientes de pleno sol (mais de 6 horas de exposição solar no dia) quanto de meia-sombra (entre 2 e 4 horas de sol por dia).
Os tons de roxo dão um toque muito especial, e a intensidade da cor está diretamente ligada ao tempo de sol que a planta recebe. Quanto mais sol, mais o roxo será predominante nas folhagens. A única ressalva é que, por ser uma planta tropical, o lambari não é indicado para climas muito frios.
Moreia
Recomendada para áreas externas, a moreia é uma planta de pequeno porte, originária da África do Sul, e que pode atingir entre 40 cm e 90 cm de altura nas folhagens. Os dois tipos de moreia mais comuns são a branca e a amarela: a primeira se adapta melhor a ambientes de meia-sombra, já a amarela precisa de um pouco mais de sol e, por esse motivo, é preciso avaliar a intensidade de luz no local antes de escolher qual das duas será cultivada.
No entanto, a moreia é um vegetal muito resistente a mudanças climáticas e sua folhagem proporciona volume e beleza ao jardim.
Bromélia-Imperial
Uma das espécies ornamentais mais procuradas no ramo do paisagismo, a bromélia-imperial se destaca pelas folhas longas e largas que se abrem para as laterais, chegando a 1,5 metro de diâmetro. Assim como as opções anteriores, também é adaptada para lidar com o sol pleno e a meia-sombra
A espécie original possui folhagem verde e tem origem na Mata Atlântica, o que explica sua familiaridade com climas quentes e úmidos. No entanto, a planta também resiste bem a ambientes mais amenos e só é necessário regá-la nos períodos mais secos do ano. Um detalhe interessante é que o perfume das suas flores atrai pássaros e insetos, como beija-flores, mariposas e abelhas!
Jiboia
Agora, se o prédio não conta com tanto espaço aberto e é necessário colocar parte das plantas em área coberta, a jiboia é uma ótima opção de ornamento! Ela se adapta bem a locais de sombra e necessita apenas de luz indireta: aquela que entra através de janelas e portas, por exemplo.
A planta costuma ser cultivada em vasos e suas folhas lembram o formato de coração. Por ser uma trepadeira, é possível posicioná-la para subir na vertical, o que exige um preparo do vaso (geralmente com estacas de madeira que guiam o crescimento da planta para cima). Ao contrário das bromélias, a jiboia necessita de mais irrigação no verão e menos durante o inverno, apesar de, no geral, serem resistentes a períodos de seca.
Sagu de Jardim
A cycas revoluta, nome científico da planta, tem origem oriental e é considerada útil para o paisagismo duradouro. Esse rótulo não é à toa, já que a planta cresce em ritmo bem devagar: de 1 cm a 2 cm por ano!
Além disso, o sagu de jardim se desenvolve bem em pleno sol e ambientes de meia-sombra e produz somente uma folhagem a cada 12 meses, o que reduz os resíduos da planta no solo do prédio. Mas, é necessário ter espaço disponível: depois de crescida, a planta pode atingir até 6 metros de altura.
Espada-de-São-Jorge
Outra opção muito versátil! Conhecida cientificamente como sansevieria zeylanica, a espécie sobrevive à sombra, meia-sombra e sol pleno, não precisa ser regada constantemente e, por isso, é considerada de fácil manutenção. Contudo, a espada-de-são-jorge é tóxica para os pets e deve ser mantida longe do alcance dos animaizinhos!
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EU A PRENDI MUITO LEGAU
São otimas informações