A moda é cíclica, com estilos que vão e voltam, como a pochete. Porém, nos últimos tempos, uma tendência veio para ficar: a sustentabilidade. Mais do que uma maneira de se vestir, estar na moda tem a ver com a autoexpressão de um indivíduo ou de grupo inserido em determinada sociedade, e a maior demanda social, atualmente, é optar por produtos sustentáveis.
O jeito mais fácil de aliar moda com sustentabilidade é a partir do consumo de peças de brechó. Se antes esse hábito era associado às necessidades financeiras, atualmente atrai um público que opta por dar continuidade à vida útil de determinada peça, em vez de deixá-la chegar como resíduo no meio ambiente. Isso porque fibras sintéticas, como o poliéster, por exemplo, demoram cerca de 400 anos para se decompor.
Garimpar nos brechós, portanto, é um hábito que valoriza peças de roupa com história e de matéria-prima com qualidade; afinal, as roupas de antigamente eram feitas para durar. Além de ter se tornado uma atitude fashion com preço justo. Entretanto, a lógica da economia circular na moda – ou seja, um tipo de cadeia produtiva e de consumo que, em vez de gerar lixo, reaproveita os resíduos para fabricar outros produtos – vai muito além da aquisição de peças de segunda mão.
O São Paulo Fashion Sampa, programa lançado pela Prefeitura de São Paulo, oferece fomento e qualificação profissional ao setor da moda para a criação de novos negócios sustentáveis, colaborativos e amplos. “A moda é uma das vocações de São Paulo, inclusive sendo palco de uma das mais expressivas semanas de moda do mundo, que é a SPFW. Como grande geradora de trabalho e renda em todas as fases da cadeia produtiva, a moda se mostra atrativa também na economia circular, se valendo do reaproveitamento de materiais e de novas formas de produção”, afirma Aline Cardoso, secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
“No escopo do Fashion Sampa, temos como desafio a implementação de uma nova cultura, que fortalece o conceito da economia circular, a qual exige fundamentalmente que criemos meios para o melhor aproveitamento dos recursos naturais, evitando desperdícios e descartes sem procedências. A concepção exige de todos os entes sociais envolvidos uma mudança comportamental e cultural, e novas políticas públicas que estimulem o desenvolvimento do mercado do lixo ao luxo”, como diz Flávia de Jesus Costa, supervisora do programa.
Segundo o relatório produzido em 2018 pela Associação Brasileira de Industria Têxtil (Abit), o Brasil é a quinta maior indústria têxtil do mundo e o quarto maior produtor de denim (tecido usado para fazer o jeans) e de malhas. Uma faceta desse cenário é que só na metrópole de São Paulo cerca de 35 toneladas de resíduos têxteis são descartadas por dia no aterro sanitário. “Entender a cadeia produtiva têxtil, desde o desenvolvimento do produto até as peças pós-consumo, e criar oportunidades de trabalho e negócios de forma sustentável, além do incentivo às cooperativas, são os desafios do programa”, complementa Flávia.
As oficinas oferecidas pelo programa já beneficiaram mulheres em situação de violência doméstica do programa Tem Saída, também da Prefeitura de São Paulo, formando uma mão de obra consciente sobre o combate à pirataria, a produção e o consumo social e ambientalmente sustentáveis, a fim de colaborar com a erradicação do trabalho análogo à escravidão e com a redução de impactos ambientais causados pela indústria têxtil.
A formação dessas profissionais tem como destino o mercado de alta costura brasileira, que investe cada vez mais nessa produção limpa e com menos impacto ambiental, além de iniciativas empreendedoras. Se a moda é a sua área, fique de olho no site do São Paulo Fashion Sampa para saber quando abrem as próximas oficinas.
ótimo trabalho de conciência para todos nos brasileiros que o mesmo seja repassado aos colegas bolivianos que dominam a e trabalham muito em oficinas de costura, mas algums faz o descarte ainda em vias públicas educação anbiental para todos.
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