Se você já pesquisou sobre o mercado financeiro, deve ter ouvido falar dos termos “renda fixa” e “renda variável”, tipos de investimento utilizados no setor. Fazer aplicações como essas ficou mais fácil com a chegada dos bancos digitais, mas é importante ter cuidado e entender bem as características de cada um antes de se arriscar.
Falando em riscos…
É importante dizer que todo investimento possui algum risco de prejuízo, em menor ou maior grau, e quem compra uma aplicação precisa estar ciente dessas condições. Então, se for investir, a recomendação é dividir o dinheiro em mais de um investimento e nunca jogar tudo em uma única aplicação.
Renda fixa
Esse tipo de investimento possui retornos fixos, ou seja, o investidor já tem uma noção de qual vai ser o rendimento do dinheiro na hora de aplicar. É o caso dos títulos bancários (emitidos por instituições financeiras) e os títulos do tesouro direto (emitidos pelo governo), que têm o objetivo de conseguir recursos no mercado.
O processo funciona assim: ao comprar um título, o investidor está emprestando o dinheiro para a instituição. Em troca, ela oferece uma taxa pelo uso daquele valor. Após um período (que vai depender do contrato assinado), o dinheiro é devolvido com as taxas que renderam.
Para garantir baixos riscos, as taxas oferecidas na renda fixa são baseadas em índices de menor variação, como:
- taxas prefixadas: definidas diretamente pela instituição no momento da aplicação;
- taxa Selic: taxa de juros definida pelo Banco Central;
- IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) principal índice da inflação no Brasil, definido pelo IBGE;
- CDI (Certificado de Depósito Interbancário): índice de rentabilidade usado como referência pelo mercado. Tem como base a taxa Selic.
Renda variável
Na renda variável, é impossível prever o rendimento do dinheiro, além de haver um risco maior de prejuízos. A explicação para isso é que os investimentos variáveis não estão ligados a taxas fixas, mas, sim, a fatores de mercado, como gestão das empresas, oferta, demanda, acontecimentos políticos, entre outros.
Alguns exemplos de renda variável são as ações na bolsa de valores, os fundos imobiliários e as criptomoedas. Ao comprar um desses ativos, o investidor vai ter que se preparar para variações que fazem subir ou cair os preços a todo momento.
Atenção ao planejamento!
Está pensando em investir? Lembre-se de avaliar o risco da aplicação e como isso se encaixa no seu momento atual de vida. A renda fixa, por exemplo, é mais indicada para investidores iniciantes ou de perfil conservador, que buscam segurança e estabilidade.
Por outro lado, as rendas variáveis são indicadas para quem tem mais experiência e pode se posicionar de forma estratégica em um mercado de mudanças constantes. Avaliando as opções com cuidado, os investimentos podem fazer aquele dinheiro parado render um pouco a mais para o seu bolso!
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