O Cate - Inspiração DICA | Renda fixa ou renda variável? Entenda a diferença entre os dois tipos de investimento
11 de dezembro de 2024
A imagem é uma foto. Ao fundo, vemos o tronco de uma pessoa que está vestida com uma camisa azul de botões. Ela está com o braço estendido e segura uma moeda com a ponta dos dedos, mirando o objeto em um pote de vidro, também cheio de moedas. Do lado esquerdo do pote, estão três pilhas de moedas em tamanho decrescente, com ilustrações de tiro ao alvo, gráfico crescente e lâmpada acesa, respectivamente. Acima dos ícones, estão algumas setas ilustradas e apontadas para cima.

DICA | Renda fixa ou renda variável? Entenda a diferença entre os dois tipos de investimento

Se você já pesquisou sobre o mercado financeiro, deve ter ouvido falar dos termos “renda fixa” e “renda variável”, tipos de investimento utilizados no setor. Fazer aplicações como essas ficou mais fácil com a chegada dos bancos digitais, mas é importante ter cuidado e entender bem as características de cada um antes de se arriscar.

Falando em riscos…

É importante dizer que todo investimento possui algum risco de prejuízo, em menor ou maior grau, e quem compra uma aplicação precisa estar ciente dessas condições. Então, se for investir, a recomendação é dividir o dinheiro em mais de um investimento e nunca jogar tudo em uma única aplicação.

Renda fixa

Esse tipo de investimento possui retornos fixos, ou seja, o investidor já tem uma noção de qual vai ser o rendimento do dinheiro na hora de aplicar. É o caso dos títulos bancários (emitidos por instituições financeiras) e os títulos do tesouro direto (emitidos pelo governo), que têm o objetivo de conseguir recursos no mercado.

O processo funciona assim: ao comprar um título, o investidor está emprestando o dinheiro para a instituição. Em troca, ela oferece uma taxa pelo uso daquele valor. Após um período (que vai depender do contrato assinado), o dinheiro é devolvido com as taxas que renderam.

Para garantir baixos riscos, as taxas oferecidas na renda fixa são baseadas em índices de menor variação, como:

  • taxas prefixadas: definidas diretamente pela instituição no momento da aplicação;
  • taxa Selic: taxa de juros definida pelo Banco Central;
  • IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) principal índice da inflação no Brasil, definido pelo IBGE;
  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário): índice de rentabilidade usado como referência pelo mercado. Tem como base a taxa Selic.

Renda variável

Na renda variável, é impossível prever o rendimento do dinheiro, além de haver um risco maior de prejuízos. A explicação para isso é que os investimentos variáveis não estão ligados a taxas fixas, mas, sim, a fatores de mercado, como gestão das empresas, oferta, demanda, acontecimentos políticos, entre outros.

Alguns exemplos de renda variável são as ações na bolsa de valores, os fundos imobiliários e as criptomoedas. Ao comprar um desses ativos, o investidor vai ter que se preparar para variações que fazem subir ou cair os preços a todo momento.

Atenção ao planejamento!

Está pensando em investir? Lembre-se de avaliar o risco da aplicação e como isso se encaixa no seu momento atual de vida. A renda fixa, por exemplo, é mais indicada para investidores iniciantes ou de perfil conservador, que buscam segurança e estabilidade.

Por outro lado, as rendas variáveis são indicadas para quem tem mais experiência e pode se posicionar de forma estratégica em um mercado de mudanças constantes. Avaliando as opções com cuidado, os investimentos podem fazer aquele dinheiro parado render um pouco a mais para o seu bolso!

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