
Pode não parecer, mas os produtos usados são parte de um grande mercado de compra e venda que movimenta a economia e se tornou, para muitos empreendedores, uma ótima fonte de renda! Mas lembre-se que, assim como qualquer ramo de atuação, a venda de produtos usados também requer regularização e normas de trabalho: falaremos disso e muito mais no artigo de hoje. Confira!
Onde vender
A internet facilitou a conexão entre empresas que vendem produtos usados e os seus possíveis clientes, permitindo que os anúncios sejam feitos em apenas um clique. Na rede dá para vender utilizando os movimentados marketplaces do Facebook e Instagram ou os sites de compra e venda: OLX, Mercado Livre, Enjoei etc.
Outra função interessante (e mais personalizada) é utilizar o WhatsApp para manter contato com os clientes. As funcionalidades de grupos e listas de transmissão podem fortalecer o seu laço com a clientela e fazer com que estejam sempre atualizados das novidades (clique aqui para saber mais).
Aliás, você já deve ter usado ou ouvido falar de todas essas plataformas, não é mesmo? Nesse caso, já sabe que subir um anúncio nas redes é um processo simples, o desafiador é se posicionar em um mercado tão concorrido.
Além do bom manuseio das plataformas, vender produtos usados exige um olhar atento para encontrar produtos que estão em bom estado de conservação e, a partir daí, melhorar a sua margem de lucro!
Construindo o seu catálogo
O mercado de usados é muito amplo e variado: vai desde roupas e eletrodomésticos até itens colecionáveis, livros etc., então fica a critério da sua empresa decidir qual será a sua especialidade. Contudo, o ideal é sempre trabalhar com produtos que você conheça e tenha familiaridade, já que isso vai ajudá-lo a detectar as falhas e os bons atributos de um item.
As áreas mais famosas no ramo são:
- roupas usadas (brechós);
- bijuterias;
- móveis;
- eletrodomésticos;
- livros e materiais didáticos;
- utilidades domésticas;
- itens colecionáveis.
Como regularizar a compra e a venda de usados?
Antes de tudo, é preciso estar com o CNPJ em dia. A formalização é feita por meio do Portal do Empreendedor (clique aqui), no qual você deve enquadrar a sua empresa dentro do porte adequado e da atividade de comércio varejista de produtos usados.
A venda dos itens que citamos acima é permitida aos MEIs enquadrados no Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) de número 4785-7/99 – Comércio varejista de outros artigos usados, que abrange a venda de móveis, utensílios domésticos, eletrodomésticos, roupas, calçados e bijuterias, além de livros, revistas usadas, moedas e selos colecionáveis de segunda mão.
Empresa aberta! E agora?
Além da emissão da nota fiscal, que é obrigatória para todas as vendas realizadas, o empreendedor do mercado de segunda mão também deve tomar outros cuidados, como pagar os tributos em dia (clique aqui para saber mais) e certificar a origem dos produtos oferecidos.
Para essa última situação, existem dois cenários: o primeiro é quando você compra o item de uma pessoa física que não possui uma empresa aberta. Nesse caso, peça a nota fiscal original de compra do produto e emita um recibo ou contrato de compra e venda contendo nome, CPF, descrição do item, valor e assinatura do vendedor.
Se for comprar de outra empresa, o vendedor deverá emitir a nota fiscal com descrição da venda, e o documento servirá de registro ao entrar no seu estoque. Nos dois casos, a ideia é comprovar a origem do produto.
E, por último, mas não menos importante, estude o Código de Defesa do Consumidor (CDC) para entender as regras e os direitos garantidos de ambas as partes!
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